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Curso de culinária Indiana - Sabores do Kerala


No ritmo da Índia resolvi organizar o curso do meu Chef preferido, o Fabio Goulart.
O Fabio tem mais de 10 anos dedicados a pesquisas e trabalhos com a cozinha indiana e outros aspectos da cultura hindu. Em sua recente viagem à Índia visitou inúmeras cozinhas, confeitarias e mercados afim de coletar técnicas e materiais para incremento do seu trabalho.

Ele elaborou um cardápio Indiano com os sabores do Kerala e 100% vetegariano.

O Fábio é meu amigo de longa data, sabemos tanto um do outro que combinamos sermos amigos para o resto da vida, para o bem de todos. =D
Esse amigo é coroado de qualidades. Além de Chef Indiano,  instrutor de Yôga é também um grande tenor e poeta. Sempre me faz emocionar com suas habilidades.

Quem tiver oportunidade não perca a chance de aprender essas delicias desse grande cozinheiro.
Eu já sou a primeira da fila !

O curso será dia 15 de Maio, Domingo, às 14h.
O investimento é de R$50
Rua Paris 415, Sumaré.

Os interessados no curso entrem em contato.
É só fazer a inscrição por email: tatiribeiro13@gmail.com
ou por telefone 8189-4269

Beijos

Tati Ribeiro

Peter Singer


Peter Singer é um filósofo australiano, um dos mais importantes especialistas em ética aplicada. Tornou-se mundialmente conhecido com o livro Libertação Animal, de 1975, no qual defendia que nada justifica os maus-tratos impostos aos animais pelos produtores de alimentos.
E foi através dessa obra e que eu também travei contato com as suas idéias. Já era vegan na época, mas seus textos deixaram minhas idéias e discursos mais coerentes e menos emocionais. Mostrava a distinção moral e legal entre seres humanos e não-humanos, o fim da condição de animais como propriedade, e o fim de seu uso em experimentação, na alimentação e na indústria de entretenimento, dentre outras atividades.

Sua visão moral vem da filosofia utilitária desenvolvida por filósofos ingleses como Jeremy Bentham and John Stuart Mill no do século 19. Mas Peter não acha que, essencialmente, seus argumentos pelo vegetarianismo sejam utilitários: “São uma extensão de pensamentos que a maioria das pessoas tem, como a rejeição ao racismo. Uma extensão disso é o que eu chamo de especismo, preconceito contra aqueles que não são membros da nossa espécie.”.

Peter Singer também argumenta: “As pessoas precisam parar de pensar na comida apenas como algo de que se gosta ou que faz bem à saúde. O ato de comer também é uma decisão ética e moral. É necessário pensar nas conseqüências do comer, tanto para os animais que nos servem de alimento como para o meio ambiente ou para nós próprios. A forma como nos alimentamos hoje faz o animal sofrer, provoca uma epidemia de obesidade no mundo e é causa de uma série de doenças nos seres humanos. Isso tem impacto profundo no planeta e no meio ambiente”.

No seu livro Ética Prática, Peter Singer trata dos desafios ético impostos pela fome no mundo, pelo equilíbrio ecológico do planeta, pela exigência de igualdade e pela moderna ciência médica, entre outros. Fala sobre as posições que poderemos defender com respeito à eutanásia e ao aborto.  Relativamente aos refugiados e à ajuda internacional aos países do Terceiro Mundo. E quais desafios nos levanta a uma sociedade verdadeiramente igualitária?  A ética aplicada é uma das áreas onde a filosofia, é praticada na sua melhor tradição argumentativa. A filosofia é uma atividade viva, caracterizada pelo estudo minucioso dos problemas e pela tentativa de produzir respostas convincentes alicerçadas em argumentos sólidos. Nesta obra, Peter Singer mostra-nos a filosofia no seu melhor, introduzindo de forma exemplar.


Todos os seres que são capazes de sofrer devem ter seus interesses considerados de forma igualitária.
 
Peter já:
Ensinou nas universidades de Oxford, Nova Iorque e Monash, sendo atualmente Professor Catedrático na Universidade de Princeton.
Da sua obra destacam-se Marx (1980), Hegel (1983), Libertação Animal (1975; trad. port. 2000), Rethinking Life and Death (1994) e Ethics into Action (1998). É co-autor das obras The Reproduction Revolution (1984), Should the Baby Live? (1985), Embryo Experimentation (1990) e The Great Ape Project (1995). Redigiu o artigo sobre ética da atual edição da Encyclopaedia Britannica e organizou os volumes Applied Ethics (1986), A Companion to Ethics (1991) e Ethics (1994). Deu ainda origem à obra Singer and His Critics (1999), organizada por Dale Jamieson. Em 1992 foi eleito Presidente Fundador da Associação Internacional de Bioética, foi o primeiro Director do Centro de Bioética da Universidade de Monash e é co-director da revista internacional Bioethics. Encontrou ainda tempo para escrever Ética Prática, uma brilhante introdução à ética aplicada, e uma obra de divulgação admirável: How are We to Live? (1995).

Dicas de uma vegan que gosta de comida gostosa

Fiz uma lista dos lugares onde costumo comer, todos esses tem boas alternativas para vegans. Muitas pessoas têm dúvidas de onde ir, onde levar os amigos vegans ou não vegans para comer. Segue minhas impressões sobre esses restaurantes. Bon appetit!

                                                                       * Foto: Indayara Moyano
Lótus – Primeiro da lista, sou freqüentadora antiga desse restaurante especializado em comida chinesa. Lá tudo é vegetariano e na maioria vegan, mas agrada as todos os paladares. É um resturante por kilo, eu geralmente gasto uns R$18 comendo bem. O lótus é parada obrigatória quando se está pros lados do centro da cidade. Quem não o conhece, vá até lá se deliciar com suas opções agridoces. O único ponto negativo é que não tem sobremesa vegan, humpf!

Banana Verde - Muito gostoso, pratos mais sofisticados, com boa apresentação e os vegans são bem tratados. Tem um suco de uva verde incrível. É uma ótima escolha para levar a família e amigos não vegetarianos. Custo médio é uns R$35 por pessoa. Às vezes tem sobremesa vegan, mas não é sempre.



Vegacy – Restaurante totalmente vegan. No almoço é por kilo e durante todo o dia funciona a lanchonete com vários tipos de salgados, bebidas com leite de soja como milk shake, chocolate quente, cappucino. Como sou doçólotra meu ponto positivo vai para as várias opções de sobremesas, tem cupcake, torta de banana, bolo trufado, hummm! Fora que os donos e os funcionários são vegans e ativistas e acho importante apoiar.


América e Ráscal - Nessas duas redes de restaurantes come-se bem quanto estiver disposto a gastar um pouco mais. No América tem o buffet de salada que é bem bom, tem  também uma massa de espinafre com molho vermelho muito gostoso e um sandwich com legumes grelhados. Algumas opções tem que se fazer alterações, tipo tirar o queijo e colocar outra coisa. Mas eles fazem sem problemas. No Ráscal tem um buffet mais diversificado, mas não tem massa sem ovos. A pizza tem massa vegan, só fazer as devidas alterações das coberturas. É, nesse também não tem sobremesa sem ovo e leite =S

Cereal Brasil – Eu freqüento o Cereal Brasil faz alguns meses e gostei muito. Com um cardápio diferente e muitas opções vegans. Ah, eles tem sobremesa vegan, outro dia comi uma torta de banana sensacional. O preço varia, às vezes é por kilo, às vezes self service, eu costumo gastar uns R$20.

Padaria Villa Grano 24h – Essa é uma excelente alternativa para as madrugadas esfomeadas. Eles têm um sandwich de legumes grelhados bem gostoso. Tem também um hambúrguer de soja “sem vergonha”, mas as 3h da manhã ele desce que é uma beleza. O suco de açaí é realmente bom e super grosso. Sustenta, viu?

Pompéia I – É uma pizzaria delivery aqui da minha área. E pra quem mora na zona oeste pode pedir também. Eu descobri que a massa da pizza não ia ingrediente animal e montei minha própria cobertura. Ficou delícia! Além do que eles fizeram as alterações sem ficar criando problemas. Eu indico muito! É só pedir pra tirar o queijo e por outras coisas. Ah, e é sempre bom repetir 3 vezes que é sem nenhum queijo, só por garantia.

El Kabong – Restaurante mexicano que tem opções vegetarianas no cardápio faz muito tempo. É bem gostoso, mas faz tempo que não vou. Da última vez fui no concorrente chamado Si Señor e me arrependi muito. A comida e o atendimento foram péssimos. Eu tive que fazer alterações no meu pedido e fui mal tratada e o prato ainda veio errado. Enfim, se quiser comer mexicano vá ao El kabong que não tem erro, só tem fila.

Fulô - Adoro o Fulô, apesar de algumas vezes o atendimento não ser tão bom. É uma ótima alternativa para se comer à noite, já que quase todos os vegetarianos não abrem pro jantar. No cardápio tem muitas opções vegans e às vezes até sobremesa =D. Da última vez que fui gastei uns R$35.

Kebab Salonu – Restaurante árabe sempre foi um Oásis para os vegetarianos ao redor do mundo. E em São paulo não é diferente, temos muitas locais. O Kebab Salonu tem um diferencial que é o ambiente bem decorado e sem cheiro de fritura. Além do cardápio mais variado e refinado que a maioria. No almoço têm uma opção muito boa com entrada, prato principal e sobremesa por R$20. A noite tem saladas e os kebabs, porém o pão que eles fazem vai leite. É necessário avisar com antecedência que eles preparam uma versão sem leite. O dono e Chef é uma pessoa super acessível e sempre fui bem tratada.

Tandoor - Meu restaurante indiano preferido. Sempre penso com um certo pesar no porque não tivemos mais imigrantes indianos. Como seria bom termos um restaurante indiano em cada esquina com preços mais acessíveis. Por aqui, se quiser comer num indiano prepara o bolso que gasto médio é uns R$50 por pessoa. Mas vale cada centavo. Só de pensar nas samosas já me da água na boca. Amo as pimentas e as misturas dos condimentos.



Gopala – Esse ficou no fim, pois é um restaurante lacto-vegetarino de cabo a rabo. Isso quer dizer que não há nenhuma opção sem laticínios no cardápio.  Por isso nunca comi lá e deixo aqui a minha queixa: “Sr. Gopala, gostaria de poder ir almoçar com meus amigos no seu estabelecimento, pois me falaram muito bem do sabor. Quer fazer o favor de usar menos manteiga e mais azeite extra virgem! Obrigada.”.


NÃO INDICO – O motivo da minha não indicação é por que a comida não tem gosto. A gente já tem que engolir tanto sapo nessa vida, que pelo menos a comida seja gostosa, né?

- Apfel, Vegethus, Nutrisom

Segundas sem carne


 
Nos dias 3 e 4 de outubro, foi lançado no parque do Ibirapuera a campanha “Segunda sem carne”. É uma iniciativa da Sociedade Vegetariana Brasileira, mas conta com a parceria da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, Slow Food, Instituto Nina Rosa, entre outros.
Essa campanha começou nos Estados Unidos em 2003 e se espalhou pela Austrália, Bélgica e Inglaterra. Agora também com a participação do Brasil.
A proposta é pedir às pessoas que deixem de comer carne um dia por semana.
Numa entrevista a www.supportmfm.org, nosso querido Paul McCartney defendeu que: “Designar um dia da semana no qual se deixa de consumir carne é uma mudança significativa que todos podem adotar e que vai ao cerne de várias questões importantes, políticas, ambientais e éticas, todas ao mesmo tempo. Por exemplo, isso não apenas ajuda a combater a poluição, como também a promover a saúde melhor, o tratamento ético dos animais, o combate à fome mundial e a promoção do ativismo comunitário e político.”
Como a nossa própria alimentação deixou de ser algo particular pra ser algo que afeta diretamente o meio ambiente. Adotar um dia por semana sem carnes faz muita diferença e requer pouco esforço. Independente dos seus hábitos e crenças faz bem preservar o que é de todos. Eu cada vez mais apóio mudanças metabolizáveis no estilo de vida.
Um gesto por dia e poderemos sonhar com um futuro melhor.

Para receitas e endereços de restaurantes: http://diasemcarne.wordpress.com/